sábado, julho 16, 2005

A contrabandear contos...


Programa

Quinta Feira 21 de Julho
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Montegordo
11.00h Roda de Contos para Crianças
Parque das Merendas

Isla Canela
12.00h Filiberto Chamorro
Praia

Vila Real de Santo António
22.00 Cristina Taquelim
Centro Cultural António Aleixo

Ayamonte
22.00 Manuel Garrido
Plaza del Ayuntamiento


Sexta Feira 22 de Julho
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Castro Marim
19.00h Roda de Contos para Crianças
Recinto da XXI Feira de Artesanato de Castro Marim

Castro Marim
22.00h Tixa
Recinto da XXI Feira de Artesanato de Castro Marim


Sábado 23 de Julho
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Alcoutim
11.00h Roda de Contos para Crianças


Sanlúcar del Guadiana
12.00h Diego Madgaleno
Muelle del Puerto

Alcoutim
22.00h António Fontinha


Brevemente estará disponível mais informação em www.arca-algarve.org/contosguadiana

terça-feira, julho 05, 2005

Pobreza Zero

PRECISAMOS DE TI! JUNTA-TE A NÓS!

Em cada 3 segundos que passa, morre uma criança de fome. A persistência da pobreza e da desigualdade no mundo de hoje NÂO TEM JUSTIFICAÇÃO.
Somos a primeira geração que pode erradicar a pobreza. Este ano, 2005, temos finalmente meios suficientes, tecnologias e capacidade para mudar esta situação vergonhosa. É para isso que vai servir este site.
Junta-te a todos aqueles que em Portugal e pelo mundo fora responderam ao Apelo Global para a Acção Contra a Pobreza.

“Contos de Contrabando”

Festival de Contos da Terceira da Margem do Guadiana

Se o rio Guadiana é três vezes rio, porque não havia de ter também três margens?
Expliquemos melhor: é três vezes rio por denominação. Na antiga língua dos Tartessos chamava-se “Iana” que significava “rio” (aí vai um); os árabes rebaptizaram-no com o prefixo “Guad” (rio), com o qual já lá vão dois (rio-rio); e finalmente, os cartógrafos ibéricos acrescentaram-no aos seus mapas como “rio Guadiana” (rio-rio-rio). E a partir daqui volto a formular a pergunta: porque não haveria de ter também três margens?
Além das duas margens conhecidas haveria, segundo os antigos, outra margem mais, não com praias de areia ou cheia de juncos, mas com uma forma mais imprecisa – ainda que por isso não menos real – a margem do centro do rio, a que suportou o passo das gentes, as inquietudes, as necessidades, os sonhos, os pesadelos, os fados e os fandangos durante décadas. A esta terceira margem, à sua história, aos seus habitantes, vai esta proposta como homenagem.

A ARCA, Associação Recreativa e Cultural do Algarve, em parceria com os Piratas de Alejandria (Sevillha) e com a chancela de Faro, Capital Nacional da Cultura, apresentam, nos dias 21, 22 e 23 de Julho “Contos de Contrabando - Festival de Contos da Terceira da Margem do Guadiana”
As sessões de contos decorrerão nas duas margens do Guadiana, em localidades raianas, portuguesas e espanholas, com histórias, experiências e vivências partilhadas. O festival pretende levar a subir o rio, passando por Vila Real de Santo António, Castro Marim, Alcoutim (em Portugal); e Ayamonte e San Lucar del Guadiana (em Espanha),.
O festival junta nomes sonantes do mundo da narração oral. Os contadores programados são oriundos dos dois países e trazem a sua magia e as suas histórias. São eles: António Fontinha, um dos mais conceituados narradores portugueses, com livros e discos editados, baseia o seu trabalho na oralidade tradicional portuguesa, de cuja riqueza é um pesquisador; Cristina Taquelim, verdadeira força da natureza, dinamizadora das Palavras Andarilhas em Beja, traz contos de todo o mundo; Tixa, uma jovem contadora algarvia, apaixonada pelas histórias tradicionais algarvias. De Espanha vêm os Piratas de Alejandria, mestres na arte de encantar pessoas com histórias.
Este é o elenco do “Contos de Contrabando – Festival de Contos da Terceira da Margem do Guadiana”. que pretende unir, numa terceira margem, as populações que nos vão acolher.